terça-feira, 4 de novembro de 2008

EaD

Que o o fenômeno da EaD não pode ser ignorada parece óbvio, apesar da polêmica quanto ao correto uso da nomenclatura - educação ou ensino à distância? Ou, ainda, instrução à distância?
O fato é que cada vez mais disciplinas do nível superior são oferecidas nesta modalidade, quando não cursos totalmente nesse formato.
Acredito que não haja nenhuma diferença significativa nos cursos presenciais e à distância quando esses são bem elaborados, contam com o apoio de professores especializados e decentemente remunerados, recursos que vão além da tela-e-texto, sem contar com alunos conscientes de que é um curso que exige dedicação, estudo e seriedade. Não é "mais fácil" só porque não se está de corpo presente em uma sala.
A questão, para mim, é que ainda estamos a anos-luz desse quadro e, por isso, uma certa descrença e resistência por parte de alguns profissionais da área da educação. Principalmente por causa de muitas instituições que visam apenas o lucro e perdem bastante na qualidade de produção e desenvolvimento de seus programas.
Um grupo do primeiro período de pedagogia da Unigranrio, campus Duque de Caxias, mostrou no mês retrasado alguns prós e contras da EaD, conforme atualmente se configura.
Os temas acima foram os tratados pelo grupo, que contou com 15 minutos de apresentação.

Apesar de todos os recursos que os avanços tecnológicos proporcionam para que haja maior sincronicidade nas interações da modalidade à distância, ainda acho que a interação face-a-face é insubstituível. O apoio, a diversão, as brincadeiras, as amizades, em minha opinião podem não servir para que o aluno aprenda, mas são fundamentais para que ele perservere apesar das dificuldades encontradas ao longo de um curso de graduação.
Ainda vou pesquisar mais sobre a questão da afetividade nos cursos de EaD. Talvez será tema de meu trabalho final de curso na pós que iniciarei no Senac-Rio. A próposito, curso de especialização em ensino à distância, realizado à distância.



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